sábado, 22 de agosto de 2015

Valor Acrescentado

Uma pessoa precisa ir de férias de vez em quando, para espairecer nem que sejam as ideias, ou principalmente as ideias. Portugal nesta época do ano é um bom destino de férias, cosmopolita, cheio de espanhóis, ingleses, alemães, holandeses, chineses, e sei lá mais o quê, o clima agradável, sítios lindos para explorar, sardinhas, pimentos e Alvarinho. Foi uma decisão natural ter esse país europeu como destino, apesar de, segundo consta, os portugueses se estarem a ver gregos para aguentar a crise, se queixarem de estar mal governados e de o país estar cada vez pior para se trabalhar, o povo crivado de impostos e pesadamente esmagado por uma "austeridade" digna de um convento medieval da Baixa Saxónia, Hamburgo logo ao lado, não sei se terá vindo daí alguma influência. Dá-se a casualidade de ter nascido em Portugal e (quase) sempre lá ter vivido, mas não vem ao caso, por agora vou lá de férias e isso é bom.

Passe a publicidade: as coisas boas são para anotar, as más são para esquecer: 
Desta vez a viagem foi pela "EK". Vamos experimentando, quanto mais centímetros disponíveis para as perninhas houver entre os bancos da aeronave, melhor. Com este critério objectivo, vamos aferindo a qualidade das companhias aéreas; nesse aspecto, a TAAG já ganha à TAP, parece pouco, mas depois de sete horas de voo é bem importante.

Ah, e depois há a "EK". Para alem dos vários centímetros adicionais entre bancos, há o resto! Os senhores da Emirates (apesar de uma curiosa visão da adaptação ao fuso horário) põem-nos à disposição uma panóplia de "mimos", mesmo na classe económica. Tá-se bem, na voltinha pelo Dubai: por um preço inferior ao das outras companhias aéreas, rende cinco refeições, bué milhas, uma noite num hotel (curta, mas enfim...), um ror de filmes e bebidas à discrição durante a viagem... tem, ou não tem valor acrescentado?

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