Uma pessoa precisa ir de férias de
vez em quando, para espairecer nem que sejam as ideias, ou principalmente as ideias. Portugal nesta época do
ano é um bom destino de férias, cosmopolita, cheio de espanhóis, ingleses,
alemães, holandeses, chineses, e sei lá mais o quê, o clima agradável, sítios lindos para
explorar, sardinhas, pimentos e Alvarinho. Foi uma decisão natural ter esse país europeu como destino, apesar
de, segundo consta, os portugueses se estarem a ver gregos para aguentar a crise, se queixarem de estar mal governados e de o país estar cada vez pior para se
trabalhar, o povo crivado de impostos e pesadamente esmagado por uma
"austeridade" digna de um convento medieval da Baixa Saxónia, Hamburgo logo ao lado, não sei se terá vindo daí alguma influência. Dá-se a
casualidade de ter nascido em Portugal e (quase) sempre lá ter vivido, mas não vem ao caso, por agora vou
lá de férias e isso é bom.
Passe a publicidade: as coisas boas são para anotar, as más são para esquecer:
Desta vez a viagem foi pela
"EK". Vamos experimentando, quanto mais centímetros disponíveis para
as perninhas houver entre os bancos da aeronave, melhor. Com este critério
objectivo, vamos aferindo a qualidade das companhias aéreas; nesse aspecto, a
TAAG já ganha à TAP, parece pouco, mas depois de sete horas de voo é bem
importante.
Ah, e depois há a "EK".
Para alem dos vários centímetros adicionais entre bancos, há o resto! Os
senhores da Emirates (apesar de uma curiosa visão da adaptação ao fuso horário)
põem-nos à disposição uma panóplia de "mimos", mesmo na classe
económica. Tá-se bem, na voltinha pelo Dubai: por um preço inferior ao das
outras companhias aéreas, rende cinco refeições, bué milhas, uma noite num
hotel (curta, mas enfim...), um ror de filmes e bebidas à discrição durante a
viagem... tem, ou não tem valor acrescentado?
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