No outro dia o F fez anos.
Juntámo-nos uns quantos num dos restaurantes fixes da Cidade Capital para um
jantar entre amigos, com bolo, vela e tudo. É um daqueles sítios aprazíveis,
uma esplanada de ver Luanda a crescer iluminada toda século XXI, com um serviço
atento e profissional mais uma ementa "internacional" contendo meia
dúzia de valores seguros. Ou seja, pode-se voltar de vez em quando, sai-se bem
disposto. Preço à parte.
Neste dia o serviço estava algo
vagaroso, avisaram-nos: uma momentânea escassez de pessoal iria tornar tudo
mais lento. Enfim, a festa também não estava para pressas... fomos comendo e
bebendo, chegámos eventualmente à sobremesa. Alguma demora, de facto, notou-se
também ali no serviço dos docinhos; finalmente, foram trazendo e na dúvida
perguntando à mesa grande: "a mousse de... é para quem?" e fomos
ficando todos servidos menos o A. Fomos comendo e conversando, e o A à espera, distraido na amenidade da
confraternização. Finalmente um empregado sorridente e com ar afável aproxima-se e pergunta "quem
pediu... (uma salada de fruta qualquer)?
Resposta pronta do A sorridente: "fui eu!"
Resposta pronta do A sorridente: "fui eu!"
Resposta pronta do empregado sorridente:
"não há!"
Reacção imediata de todos os
outros na mesa: rebolar a rir...
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