sexta-feira, 14 de março de 2014

À Sexta...

...chego a Luanda. Simpáticos 28 que passam logo logo a 32 grausinhos centígradozinhos pela manhã, benditos idos de Março, calorão do fim do Verão. Nada demais, de menos houve água, que hoje não choveu em todo o dia pastoso e baço da Cidade Capital. Depois da já habitual noite mal dormida, cortesia da TAP Portugal e da turbulência de céu limpo desde o golfo da Guiné até para lá do Equador, constato que a vida boa era a de Lisboa. Ou não. Depende. Se aqui nada é certo, na Chicala corre um processo de demolição acelerada e nada se pode ter por garantido (tenho de ir à "tal" tasca comer um peixinho enquanto há tasca), na lusa república reina igualmente a incerteza e ninguém garante coisa nenhuma.
Ia mesmo escrever "...ninguém garante porra nenhuma" quando me lembrei que não é certo que a expressão resulte da mesma forma em todas as variantes culturais dos falantes de português. Fica a promessa de desenvolver o tema da incerteza numa próxima oportunidade. Vá lá. Em boa verdade, não tenho bem a certeza, mas quem é que nunca tem dúvidas? Talvez algum político menor dos que acham que raramente se enganam, mas nem isso é certo. A Liberdade está cheia de pregos.

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