domingo, 25 de novembro de 2012

Ostras?!?

O dia amanheceu azul celeste transparente sobre a cidade, quase sem nuvens, quente quente, como são os dias quentes na Planície do Meio. Há muito tempo, em 1869, num final de Julho presumivelmente também quente, António Júlio assentou praça no Exército Português; pelo Natal de 1876 fez-se Alferes de Artilharia, e em 1913, já era o General Pereira D'Eça (da família da Pêra Rocha ou do Bravo d'Esmolfe? Não encontrei nada na wikipédia). General que que andou aos tiros aos do reviralho ajudando a consolidar a República, e que por volta de 1915 andou por aqui aos tiros aos Alimões, da Damaralândia, aliás Sudoeste Africano, aliás, Namíbia, e não só, depois do Comandante Alves Roçadas ter retirado sem glória das terras dos Cuanhamas, nomeadamente de Naulila a N'Giva. Daí terem dado o nome de Vila Pereira d'Eça ao povoado que era, e agora é, a cidade de Ondjiva, a Namíbia ali ao lado. Por falar em Namíbia, falaram-me das ostras deliciosas que se comem por exemplo em Windhoek, cultivadas um pouco mais abaixo em Walvis Bay. Sempre é mais perto daqui que Setúbal, e devem ser interessantes os 900 e tal quilómetros de planície entre o deserto da Namíbia e o deserto do Kalahari para lá chegar; mas, apesar da tentação de umas ostras fresquinhas e bem regadas, acho que terá de ficar para outra vez...

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