segunda-feira, 11 de julho de 2011

Postal de Cabinda

Olá, como estão, eu estou chegado a Cabinda. Estimo que estejam todos bem, nós por cá vamos andando, (tam)bem, e obrigado. O cacimbo rodeia-nos e acinzenta tudo e a estátua de Sua Santidade JPS e as missões (e o resto, as árvores,  as casas, os carros...) estão cobertas do pó amarelo dourado característico da estação que por acaso é da mesma cor da estátua. A cidade é pacata e as gentes afáveis, parece que estamos nas ilhas onde estive há uns anos. Os dias vão amenos e o mar calmo, se bem que a praia não esteja convidativa; mas por outro lado o peixe graúdo é muito saboroso,  seja em calulu, em cuassa, em caldinho, ou em caldeirada, ou cozido, ou grelhado. Acompanhado com feijão de óleo de palma, funje ou chiquanga, não espero ter tempo para me aborrecer  mas se tiver, prometo que vou pensar na próxima etapa lá mais para Agosto, lá mais ara o Lubango, lá mais para Sul. Por falar em Sul, nunca tinha estado tão perto do Equador, tirando as três vezes que o cruzei a uns onze quilómetros e pico de altitude. Sendo assim e sem mais por hoje, despeço-me desejando que fiquem todos de saúde. Recebam beijinhos e abraços deste vosso cronista de ocasião, que promete voltar a escrever Oxalá ajude na inspiração.

2 comentários:

  1. Ouve lá, rapaz: se eu quiser mandar-te um postal dos Açores, tens morada para o receber? Vou para lá daqui a uma semana. Se não quiseres dar-ma por aqui, manda-ma por e-mail. Ah! Já agora, não te assustes, não estás bêbado (quer dizer, não sei se estás bêbado, até podes estar...), sou eu mesmo que apareço em duplicado nos seguidores. Abração, meu velho!

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  2. Ainda bem que criaste o glossário!... Fogo, que trabalhão, para quem não conhece o português de angola...

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