quarta-feira, 20 de abril de 2011

Almocinho

Restaurante próximo "de casa", vamos de carro, claro (claro!). Caldeirada de lulas , apuradinha, arroz branco decente, estava quase tão boa como em casa... e um fino Cuca (há séculos que não via disto!) Com o ar condicionado tá-se bem... Lá fora estão uns pacatos 32º quentes, húmidos, encobertos, poeirentos, mas apesar de tudo suportáveis. Para além disso, é o transito caótico. As regras existem, mas ninguém as pratica; para os condutores das motoretas ainda menos. Caos. Vende-se de tudo, no meio do engarrafamento: água, refrigerantes, toalhetes, panos, carregadores de telemóvel, fruta, bolacha e tudo e tudo e tudo o que puder ser transportado na mão ao ombro à cabeça e comprado por um condutor parado. No final do dia, afinal é gente simpática, uma multidão que aparenta ser toda jovem, alguma cara com ar sofrido, no limiar da sobrevivência. 5 limão, 200. Laranja não tem, talvez amanhã.

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