domingo, 22 de junho de 2014

Bolas...

Choveu no Brasil
Estação propícia
A bola rola

Graças ao fuso horário e à televisão por cabo, dá para ver dois ou três jogos por dia. E isto durante umas boas três semanas seguidinhas! Dá gosto ver uma mão cheia de bons jogos num curto espaço de tempo, e tem a vantagem de não ter de voltar a pensar nisto durante os próximos dois a quatro anos (nem conseguiria, tal a "dose"...). Com o ritmo das grandes competições da FIFA entre selecções, fica um intervalo significativo em que não tenho a menor intenção de ver "bola", de qualquer tamanho nem por qualquer meio. Efeito terapêutico, suponho.

Tem imensa gente seguindo os jogos por aqui, a televisão estatal encarrega-se de transmitir uma data de encontros em sinal aberto para gáudio do povo. Ao cair da noite de jogo grande, no prédio do lado, nas arcadas junto à entrada, junta-se uma pequena multidão à volta de uma televisão, cerveja, camisolas das selecções favoritas. Tem gente em Angola torcendo por Portugal, pelo Brasil, contra o Brasil, pelo Japão, pelos Camarões... Ouvem-se lá fora os gritos de goooolo!!, aqui em casa a jogada ainda vai a meio mas já sabemos com vai acabar. Coisas do cabo. E ainda temos mais um bom pretexto para fazer umas francesinhas ou um pica-pau e beber umas bjecas com os amigos, pelo menos ao fim-de-semana. Ah, sim, já passou a fase da nostalgia em que se pedia inevitavelmente Super Bock, quanto cerveja está-se (muito) bem com a Cuca. Quanto aos jogos da selecção nacional, permito-me citar o treinador que mais disputa o tempo de antena com o primeiro-ministro (creio mesmo que levará vantagem, o partido do governo nem consegue manipular decentemente a informação e os media); agrada-me pensar que "ninguém ganha nada se não houver vitórias".


Sem comentários:

Enviar um comentário