segunda-feira, 1 de julho de 2013

Primeira Vez Outra Vez

Como teria dito o Corta Fitas, esta é a primeira vez que aqui venho desde a última vez que cá estive; já da outra vez tinha estado pela primeira vez em sítios onde não me lembrava de estar desde a última vez, portanto, para a próxima certamente nada estará igual ao que era, apesar de hoje estar tudo na mesma. A Portela cheia de gente como nunca tinha visto, várias pessoas conhecidas no avião como não me lembrava de ter acontecido (sempre dá para amenizar as horas de viagem com amena cavaqueira), Luanda e o cacimbo, uma sempre diferente, o outro sempre igual. Melhor que os trinta e muitos graus de Lisboa, cada vez mais na mesma: pode ser da crise, mas eu sou suspeito, moro lá, pelo menos oficialmente, que em Lisboa os "amigos do Gaspar" não contribuem em nada para melhorar o ambiente.

O Sérgio Godinho que me perdoe a comparação, mas a "musica" destes "amigos do Gaspar" é uma fantochada do piorio: ontem recebi um imeile, pela primeira vez quase reverencial, da  Autoridade Tributária a "manifestar a gratidão da AT" por ter pedido algures que pusessem o meu número de contribuinte numa factura! Subtilmente, insidiosamente ameaçador, os outros costumam se-lo de outra maneira...
Foi a gota de água que fez transbordar o copo da minha tolerância, o "3 em 1", a primeira, a única e a última vez que faço isso, nem que seja para para não receber mais correspondência desta por parte da AT. Estes tipos são indecentes na forma indecorosa como implementam as medidas indecorosas de um governo imaturo, impudico e a roçar a boçalidade comunicacional que nos tem crivado de impostos, imposto exigências, martirizado com regras ditas indiscutíveis, aumentando ainda mais os impostos para sustentar o serviço de dívidas contraídas em nosso nome a oportunistas e especuladores; e ainda  têm a distinta lata, em nome de um Director Geral, de me vir com cantigas de que "o IVA que pagou nessas faturas não será desviado ilicitamente por quem não cumpre a lei"!!!! É preciso ter lata, sabendo nós que será exactamente desviado "licitamente" para pagar a quem, para manter a "legalidade", faz as leis que mais lhe convêm... Acho que estes tipos esgotaram o crédito, a confiança e o respeito que lhes pudesse alguma vez ter tido. Gaita, Portugal era suposto ser uma República.
Em tempo: lá se foi a anedota, o Gaspar Ministro saiu; o Primeiro Sinistro não se demite, nem deixa o Portas Ministro sair. Nem para se demitirem são competentes.

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