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A queijaria na ExpoHuila |
Mais parecida com o Emmentaler é a estrada de Benguela para a Baia Azul; o que vale é que a praia compensa. Há muitas assim, por essa N'gola afora, praias fixes e estradas esburacadas. A associação com a Fenda da Tundavala era inevitável: para além dos buracos, nesta província também florescem as valas; são (muito mais) pequeninas que a da Huíla, mas por outro lado, são mesmo muitas muitas mais…
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A Fenda da Tundavala "2" |
Elas "nascem" absolutamente perpendiculares às vias. Direitinhas, de margens paralelas. Umas cheias de areia e fundo arredondado suave, outras de margens abruptas e bordos agressivos, outras ainda eriçadas de pedras, outras parecem degraus de alcatrão. Recortadas na areia, na terra batida, na gravilha, no alcatrão, as valas Lobitangas dão-se bem em todos os "meios", em avenidas, auto-estradas, ruas, ruelas estradas, picadas e becos; umas largas outras estreitas, umas mais fundas, outras quase imperceptíveis, outras com potencial para partir amortecedores e jantes da viatura se forem cruzadas distraidamente à velocidade regulamentar. Têm uma vantagem, todavia: como não há praticamente nenhuma via isenta de valas aleatoriamente disseminadas pelo seu curso, o trânsito nunca circula em grandes velocidades dentro da malha urbana.
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Foz do Kwanza |
Num outro detalhe de curiosa gestão urbana, quem sabe se para compensar as valas, também plantaram lombas com fartura, principalmente nas estradas de acesso à cidade. Geralmente lisinhas de alcatrão, geralmente também altas como um raio, tem mesmo de se parar, subir e descer devagarinho. Neste "campeonato", apesar de a cidade do Lobito em particular e a província de Benguela na generalidade estarem bem servidas de lombas diversas, o lugar do topo vai indiscutivelmente para a sucessão de lombas dos dois lados da ponte que atravessa o Rio Kwanza junto à foz: estas têm de ser "escaladas" mesmo. Só visto.
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